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Bahia está entre estados com mais pessoas sem religião do Brasil; veja lista

Dados foram divulgados pelo IBGE

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 6 de junho de 2025 às 11:10

Sem religião
Sem religião Crédito: Reprodução

Os dados mais recentes do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (6) pelo IBGE, mostram que o grupo de brasileiros que se declara sem religião atingiu 9,3% da população - quase 1 em cada 10 brasileiros. Trata-se de um crescimento de 1,3 ponto percentual em relação ao levantamento anterior, realizado em 2010. Esse grupo inclui ateus, agnósticos e pessoas que não seguem qualquer prática ou doutrina religiosa. Em termos de representatividade, eles só ficam atrás de católicos e evangélicos no país.

O Rio de Janeiro e Roraima são os estados com maior proporção de pessoas sem religião, ambos com mais de 16% da população nessa categoria. Completam o top 5 Bahia (12,86%) Rondônia (12,65%) e Espírito Santo (11,42%). No extremo oposto está o Piauí, que apresenta o menor índice de indivíduos sem filiação religiosa, ao mesmo tempo em que lidera o ranking nacional de católicos.

O município com a maior concentração de não religiosos é Chuí, no Rio Grande do Sul, onde 37,8% da população se declarou sem religião, o maior percentual registrado em todo o país. A cidade, localizada na fronteira com o Uruguai, repete o perfil de seu vizinho sul-americano, país que possui a maior taxa de pessoas sem crença da América Latina.

Censo

O perfil predominante entre os brasileiros sem religião é masculino, com os homens representando 56,2% desse grupo. A faixa etária mais numerosa está entre os jovens de 20 a 24 anos, que correspondem a 14,3% dos não religiosos.

Os dados do IBGE indicam que, embora o Brasil continue sendo majoritariamente católico, a presença desse grupo religioso segue em declínio — a queda nos últimos 12 anos foi de quase 10 pontos percentuais. Já o crescimento da população evangélica se manteve, mas perdeu ritmo em comparação com décadas anteriores.

Também cresceram no país os grupos religiosos classificados como "outros", categoria que abrange segmentos como judaísmo, islamismo e budismo, além das religiões afro-brasileiras, como umbanda e candomblé, que também registraram aumento proporcional.

As informações foram obtidas por meio das perguntas “Qual a sua religião ou culto?”, destinadas aos brasileiros com 10 anos ou mais, e “Qual a sua crença, ritual indígena ou religião?”, aplicada em áreas e setores censitários indígenas. Após a coleta, os dados são organizados por grandes grupos: Católico Apostólico Romano; evangélicas; umbanda e candomblé; espírita; não tenho religião; e outros.