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ACM Neto acusa governo da Bahia de ‘fechar as portas para pacientes com câncer’

O ex-prefeito destacou a sobrecarga de unidades da capital, como o Hospital Aristides Maltez, que atende pacientes de diversas regiões

  • Foto do(a) author(a) Pombo Correio
  • Pombo Correio

Publicado em 1 de junho de 2025 às 16:26

ACM Neto acusa governo da Bahia de ‘fechar as portas para pacientes com câncer’
ACM Neto acusa governo da Bahia de ‘fechar as portas para pacientes com câncer’ Crédito: Divulgação

O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, criticou a condução da saúde pública na Bahia, especialmente em relação à crise na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) de Caetité, durante a tradicional Missa do Vaqueiro, que integra a programação da Vaquejada de Lagoa Real. Acompanhado do prefeito de Lagoa Real, Bida, do vice-prefeito Arlecio, do deputado federal Paulo Azi e do ex-prefeito de Camaçari, Antonio Elinaldo, Neto lamentou a situação enfrentada pelos pacientes oncológicos e atribuiu ao governo do Estado falta de sensibilidade diante do problema.

“Eu lamento que o Estado não tenha essa sensibilidade com a vida das pessoas. A gente sabe que os problemas mais sérios do interior da Bahia é exatamente a espera dos pacientes com câncer para conseguir um tratamento”, disparou. O ex-prefeito destacou a sobrecarga de unidades da capital, como o Hospital Aristides Maltez, que atende pacientes de diversas regiões distantes do Estado. “Tem gente lá que vem do oeste da Bahia, que anda mais de mil quilômetros para ser atendido em Salvador. Isso é um erro. A gente precisa levar o tratamento contra o câncer para o interior”, reforçou.

Em fevereiro deste ano, a Prefeitura de Caetité reassumiu a gestão do Hospital Municipal, incluindo a Unacon. A decisão foi motivada pela crise gerada na istração da Fundação Terra Mãe, que acumulava salários atrasados e ameaça de paralisação dos serviços, o que levou, inclusive, funcionários a protestarem nas ruas. Para Neto, a situação da Unacon simboliza o que ele chama de “descaso” do governo estadual. “O governador vai na contramão, porque pega o Unacon de Caetité, faz esse absurdo, que não tem outra palavra que possa traduzir, a não ser absurdo, praticamente encerrando as atividades, deixando um nível mínimo de atenção e assistência, o que é assim, incompreensível”, criticou.

Ele também responsabilizou Jerônimo Rodrigues pela precarização dos serviços. “Eu acho que é o desprezo que eles mostram com a saúde pública, não é por outro motivo que a fila da regulação na Bahia é conhecida como fila da morte. E a gente lamenta profundamente que, depois de 20 anos do PT governando o Estado da Bahia, a gente tem que conviver com esse tipo de situação. Fechamento de vagas, encerramento de serviços, enquanto que devia ser o contrário”, completou.

Neto defendeu a expansão dos serviços de oncologia no interior baiano. “A gente precisava e precisa muito ampliar a oferta de tratamento oncológico no interior do Estado da Bahia. Então fica aqui a minha palavra de protesto total contra essa medida de extrema insensibilidade por parte do governo do Estado”, finalizou