Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Elaine Sanoli
Publicado em 4 de junho de 2025 às 21:03
Um idoso, de 88 anos, teve o cadáver mantido em casa por cerca até dois anos após a sua morte, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), o corpo de Dario Antonio Raffaele D'Ottavio indicou que a morte dele ocorreu entre um período de seis meses a até dois anos, segundo informações do UOL. >
Ele foi encontrado em estágio final de decomposição (esqueletização). No dia 21 de maio, os dois filhos de Dario, Marcelo Marchese D’Ottavio, de 51 anos, e Tania Conceição Marchese D’Ottavio, de 55, foram presos no foram presos por manterem o corpo do pai em casa após a morte. >
Apesar de detectar o período em que a morte pode ter ocorrido, o laudo ainda não conseguiu definir a causa, que foi classificada apenas como "indeterminada". Não foram identificadas lesões que indicassem alguma agressão no corpo, sendo assim, não foi descartada a possibilidade de falecimento por causas naturais. >
Segundo informações do jornal Estadão, o homem parou de ser visto pelos vizinhos há cerca de dois anos. Desde o período, qualquer pessoa era proibida de adentrar a casa da família, onde o cadáver foi encontrado. Os restos de Dario ficavam em um quarto isolado para não transmitir o forte cheiro da decomposição. Ele era aposentado e recebia cerca de R$ 5 mil de benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). >