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Esther Morais
Publicado em 2 de junho de 2025 às 10:19
As sessões ordinárias da Câmara Municipal de Salvador voltarão a ser realizadas, a partir desta segunda-feira (2), às 14h30, no Plenário Cosme de Farias, no Paço Municipal. Desde que um incêndio atingiu parcialmente o telhado e as instalações elétricas da Casa, em fevereiro, todas as sessões estavam sendo realizadas, em caráter provisório, no Centro de Cultura Vereador Manuel Querino.>
Nesse primeiro momento, apenas o Plenário Cosme de Farias será liberado no Paço Municipal e o o será permitido exclusivamente para a realização das sessões ordinárias. Uma parte do prédio continuará interditada, para conclusão da reforma do telhado. >
Os setores que funcionavam no Paço e foram transferidos após o incêndio continuam funcionamento provisoriamente no Centro de Cultura, na Praça Thomé de Souza, embaixo da Prefeitura. >
“Toda requalificação da parte elétrica da Casa já foi concluída, bem como a primeira etapa [emergencial] das obras do telhado, que foi parcialmente atingido pelo fogo. O objetivo é retomar as atividades para o plenário com total segurança”, detalhou o presidente da Casa, vereador Carlos Muniz (PSDB). >
Ele ainda contou que a reforma total do Paço Municipal está em fase de projeto, sendo discutida com a presidente da Fundação Mário Leal Ferreira, com Tânia Scofield. “Estamos fazendo uma força-tarefa e os últimos arremates para retomar as sessões no prédio principal já na próxima segunda. Paralelo a isso, seguimos conversando com a Fundação Mário Leal Ferreira para definir como será feita a reforma total do prédio histórico”, explicou. >
O Paço Municipal, que abriga a primeira Casa Legislativa entre as capitais do Brasil, é dos mais importantes exemplares da arquitetura civil colonial brasileira. A estrutura atual data de 1660. A fachada principal é formada por arcadas de pedra de cantaria, que repousam sobre colunas toscanas. >
A Câmara Municipal de Salvador foi implantada juntamente com a cidade, em 1549, e tornou-se uma das mais importantes câmaras do Império Colonial Português nas Américas, mantendo hoje sua função de interlocutora entre o cidadão e o poder público.>