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Por uma indústria mais forte

Expansão do setor impulsiona desenvolvimento econômico e social na Bahia, com foco em qualificação, inovação e interiorização

  • Foto do(a) author(a) Estúdio Correio
  • Estúdio Correio

Publicado em 24 de maio de 2025 às 06:05

Foto para artigo Crédito: Shutterstock

Qualificação profissional, inovação e desenvolvimento caminham lado a lado em se tratando da matriz industrial. A Bahia, maior economia da região Nordeste e sétima maior do país, deve parte importante da sua riqueza à indústria, que é o setor econômico que mais contribui com a arrecadação de impostos do estado.

Historicamente, a grande virada econômica da Bahia ocorreu nos anos 1950, após a descoberta dos primeiros poços de petróleo, com a instalação da Refinaria Landulpho Alves – Mataripe (RLAM), hoje denominada Refinaria de Mataripe, a primeira do país. Na década de 1960, veio a criação do Centro Industrial de Aratu (CIA) e, na década seguinte, veio a implantação do Polo Petroquímico de Camaçari. Essa mudança estrutural na matriz econômica permitiu que a Bahia deixasse de ser um estado essencialmente agrário e se integrasse às grandes cadeias produtivas nacionais e internacionais.

Desde então, a base industrial baiana ou por transformações significativas. Além da indústria química e petroquímica, o estado atraiu os segmentos de papel e celulose; a indústria automobilística — inicialmente com a Ford e, mais recentemente, com a BYD —; o setor de energias renováveis, com as matrizes eólica e fotovoltaica; e testemunhou uma forte expansão da mineração.

Se, por um lado, a indústria gera riqueza direta, por outro, também impulsiona o desenvolvimento regional. A simples presença de uma planta industrial em determinada localidade é suficiente para movimentar a economia local, estimulando o comércio, os serviços e toda a cadeia produtiva ao redor.

Além disso, a indústria também promove o desenvolvimento humano e social. O aperfeiçoamento profissional contínuo é uma necessidade intrínseca ao setor, impulsionado pela busca constante por inovação em produtos, processos e práticas. É um ambiente que exige capacitação permanente, o que se traduz em oportunidades reais de crescimento para os trabalhadores.

Outro diferencial relevante da indústria é a remuneração. Os salários pagos ao setor industrial estão entre os mais altos da economia, com média na Bahia em torno de R$ 3.200. Os valores praticados pela Indústria superam os de outros segmentos, tanto em funções de início de carreira — principalmente as de formação técnica — quanto nas atividades que requerem maior qualificação e experiência.

Nos últimos 50 anos, a indústria baiana ficou concentrada na Região Metropolitana de Salvador (RMS), com significativa relevância na economia do estado em função do valor agregado gerado. Mas se olharmos a presença da indústria no interior a partir da perspectiva da geração de emprego, os dados revelam que o setor tem ampliado sua presença nas diversas regiões, impulsionado por segmentos como os de alimentos e bebidas, calçados, dentre outros.

Além do Centro Industrial do Subaé, na região de Feira de Santana, a indústria se expandiu em municípios como Alagoinhas, Santo Antonio de Jesus, Jequié, Jacobina, Juazeiro e no oeste baiano, apenas para citar alguns mais significativos.

Sabemos que para atrair investimentos industriais para o interior é necessário um conjunto de condições: infraestrutura adequada, logística eficiente e mão de obra qualificada. Isso requer a presença de centros de formação profissional próximos aos polos produtivos emergentes e o Sistema FIEB tem atuado firmemente nesse sentido.

Desde 2014, SESI, SENAI, FIEB, CIEB e IEL vêm ampliando sua atuação, com esforços na expansão da Rede SESI de Educação e dos serviços de saúde e segurança no trabalho, na ampliação da oferta de cursos técnicos e de qualificação por meio do SENAI, no apoio ao desenvolvimento de carreiras e à inovação com o IEL, além do e empresarial promovido pelo CIEB.

A FIEB também desempenha papel fundamental na defesa dos interesses da indústria baiana, por meio do associativismo e ações estratégicas de orientação aos empresários em áreas como economia, o ao crédito, internacionalização e sustentabilidade.

A interiorização da indústria e o desenvolvimento regional requerem um esforço coordenado de toda a sociedade e o Sistema FIEB segue neste propósito de contribuir para este avanço.

Carlos Henrique os
Carlos Henrique os Crédito: Valter Pontes/Coperphoto/Sistema FIEB

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O projeto Indústria Forte é uma realização do jornal Correio, com patrocínio da Acelen, Neoenergia Coelba, Suzano, Tronox e Unipar, apoio da Veracel e Wilson Sons, e parceria da Braskem.