e sua conta
Ainda não é ?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso !
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Padrasto é preso por estuprar e obrigar enteada de 16 anos a abortar na Bahia

Crimes teriam ocorrido ao longo de oito anos

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 5 de junho de 2025 às 19:50

Polícia Civil
Polícia Civil Crédito: Reprodução

Um homem, de 32 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (5), no município de Luís Eduardo Magalhães, no Oeste do estado, suspeito de estuprar e obrigar a enteada a realizar dois abortos. Segundo informações da Polícia Civil, os primeiros abusos ocorreram quando a jovem tinha apenas 8 anos. 

O homem é investigado pelos crimes de estupro de vulnerável e aborto forçado sem o consentimento da gestante. As investigações indicam que o suspeito é padrasto da vítima, que tinha apenas 8 anos quando foi abusada pelas primeiras vezes. A jovem costumava ser ameaçada durante a prática criminosa.

A vítima tem, atualmente, 16 anos e chegou a engravidar duas vezes em 2024 em decorrência dos abusos. Nos dois casos o suspeito a forçou a ingerir medicamentos abortivos para descontinuar a gestação.

As investigações são conduzidas pelo Núcleo Especial de Atendimento à Mulher (Neam) de Luís Eduardo Magalhães. De acordo com a delegada Luara Gabriela, os elementos reunidos ao longo da apuração possibilitaram o pedido de prisão temporária do suspeito, que está custodiado à disposição do Poder Judiciário.

“A nossa equipe está dedicada a esclarecer não só este, mas todos os casos de violência contra mulher e vulneráveis. Neste período de 30 dias da prisão temporária, que pode ser convertida em preventiva, continuaremos com as oitivas das demais testemunhas e teremos a realização do depoimento especial da menor em juízo. Também teremos a análise dos dados obtidos com as extrações realizadas nos aparelhos telefônicos. Com a apuração, teremos mais subsídios para encaminhar à justiça” , explicou a delegada.