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Wagner e Rui alimentam tensão e ameaçam unidade do grupo político

Declaração dos dois ex-governadores ameaça diretamente o projeto de reeleição de Angelo Coronel

  • Foto do(a) author(a) Rodrigo Daniel Silva
  • Rodrigo Daniel Silva

Publicado em 27 de maio de 2025 às 05:30

Wagner e Rui Costa
Jaques Wagner, senador, e Rui Costa, ministro da Casa Civil Crédito: Divulgação

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o senador Jaques Wagner, ambos do PT, reacenderam a tensão na base aliada ao confirmarem, nesta segunda-feira (26), que pretendem disputar as duas vagas ao Senado nas eleições de 2026. A declaração pública dos dois ex-governadores ameaça diretamente o projeto de reeleição do senador Angelo Coronel (PSD) e coloca em xeque, mais uma vez, a unidade da frente governista na Bahia.

Em entrevista à rádio Metrópole, o apresentador Mário Kertész perguntou se a candidatura da dupla estava acertada. Wagner respondeu: “Combinado”. Rui Costa completou: “Isso, Mário”. As falas vieram em reação a uma matéria do Bahia Notícias, que havia noticiado a possibilidade de Wagner abrir mão da candidatura para preservar o espaço de Coronel e manter a coesão da base.

Recuo petista

Na sexta-feira (23), durante um evento ao lado de Rui Costa e do governador Jerônimo Rodrigues (PT), Wagner havia sinalizado que poderia não disputar a reeleição. “Acho que as pessoas têm que aguardar um pouco. Eu falei de uma hipótese (de não disputar a reeleição)”, disse, na ocasião.

Dois dias depois, o portal Metrópoles reforçou a possibilidade de Wagner ceder sua vaga para garantir o apoio do PSD à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Diante da repercussão, o senador voltou atrás e, em nova entrevista à Metrópole, foi direto: “Sou candidatíssimo à reeleição em 2026”.

A movimentação irritou o senador Angelo Coronel, que já vinha demonstrando desconforto com a possibilidade de ser excluído da chapa majoritária. Em entrevista à Rádio 95 FM, de Jequié, ele fez duras críticas à postura do PT e comparou os petistas, de forma polêmica, ao regime nazista:

“Antigamente, os alemães, os nazistas, Hitler queria sempre manter uma raça pura. Sem nenhuma conotação ao extremo ado, mas inissível o PT, de quatro (vagas na chapa majoritária), ele querer três. E, se o MDB se abrir, ele quer fazer até quatro cargos da chapa. Isso é inissível. A política é aliança. É a arte de somar e ninguém pense que a situação está assim essa cola-cola, essa bondade toda para ter essa potência de querer achar que pode fazer uma chapa completa só com um partido”, afirmou Coronel.

Presidente do PSD na Bahia, o senador Otto Alencar também se manifestou contra a hegemonia petista na composição da chapa. Em entrevista à rádio BandNews Salvador, ele alertou que a estratégia pode se voltar contra o grupo nas urnas.

“O puro-sangue, às vezes, cansa. Tem um ditado no interior que diz: ‘Não há pedra maior nem mais brilhante que o diamante, nem metal tão querido quanto o ouro, nem tristeza maior que o choro. Não existe acusado sem defesa, nem pecado maior que a avareza’”.