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Pedro Carreiro
Publicado em 27 de maio de 2025 às 05:00
Um dos principais argumentos usados por Thiago Carpini para defender o início do Vitória no Brasileirão era a comparação com a campanha do ano ado, quando o time ocupava a lanterna com apenas seis pontos após nove rodadas. No entanto, a derrota para o Santos no último domingo (25) derrubou por terra esse discurso: agora, o Leão da Barra soma os mesmos nove pontos que tinha em 2023 após os 10 primeiros jogos da competição. >
Olhando a tabela, a situação atual é até pior. No ano ado, o Vitória ocupava a 15ª posição, dois pontos à frente do Vasco, primeiro time na zona de rebaixamento naquela altura. Hoje, figura no 17º lugar, um ponto atrás de Fortaleza e Vasco, que estão fora do Z-4.>
“Momento delicado. Precisamos, mais do que explicar, entender o momento. A gente encarou o jogo contra o Vasco como uma virada de chave, e essas duas derrotas [Santos e Bahia] nos deram um novo alerta. Não é hora de falar de números, de chances criadas, 19 finalizações, oito dentro da área... mas o resultado não vem. Precisamos assumir nossas responsabilidades”, afirmou Carpini na coletiva após a derrota para o Santos.>
Para não repetir a campanha do primeiro turno de 2023, a pior da história do clube, com apenas 15 pontos, e depender de um returno digno de G-7, com 56% de aproveitamento, para escapar da queda, o técnico aponta a pontaria como um dos principais problemas a serem corrigidos.>
O Leão da Barra é um dos times que mais precisa finalizar para marcar no campeonato. A equipe de Carpini, que tem 13 gols marcados, médias 3,8 chutes certos, 5 errados e 3,9 bloqueados por jogo, precisa de 13 finalizações para balançar as redes. É o quinto pior time do certame no quesito, atrás apenas de Sport (25), Atlético-MG (18,7), Santos (15,3) e São Paulo (15). >
“O primeiro ponto são as oportunidades. Precisamos converter em gols. Na parte defensiva, não sofremos massacres contra Vasco, Grêmio, Bahia e hoje. Foram erros pontuais que custaram caro. Não somos um time vulnerável que sofre muito. Mas ofensivamente precisamos ser mais eficientes. O futebol tem coisas que fogem do controle de qualquer treinador. O que podemos garantir é evolução, entrega, e transformar as chances em gols”, concluiu o comandante.>