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Mãe é presa por suspeita de matar filho de 11 meses com remédios para dormir

Outras duas crianças filhas da mesma mulher já morreram antes dos 4 anos

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 12 de junho de 2025 às 10:00

 São Pedro do Sul, na Região Central do RS
São Pedro do Sul, na Região Central do RS Crédito: Divulgação

Uma mulher de 36 anos está presa preventivamente em São Pedro do Sul, na região central do Rio Grande do Sul, acusada de ter causado a morte do próprio filho de 11 meses. O caso ocorreu em 29 de novembro de 2024, mas só agora as investigações da Polícia Civil levaram à prisão. As informações são do G1.

Exames toxicológicos revelaram a presença de amitriptilina, um antidepressivo com efeitos sedativos, no organismo da criança. O laudo de necropsia apontou asfixia por broncoaspiração como causa da morte. Segundo as autoridades, a substância não é indicada para uso em bebês ou crianças.

A criança já estava debilitada por um quadro de gastroenterite que durava cinco dias quando foi levada ao hospital municipal. Chegou ao local com baixa responsividade e acabou sofrendo uma parada cardiorrespiratória. Investigadores afirmam que o medicamento encontrado em seu corpo contribuiu para o desfecho fatal.

O caso ganhou contornos mais sombrios quando a polícia descobriu que a mulher já havia perdido outros dois filhos antes deles completarem quatro anos - um em 2017 e outro em 2018. Essas mortes, no entanto, nunca foram investigadas. Ela tem outros quatro filhos vivos.

A amitriptilina, substância encontrada no corpo do bebê, é comumente usada como antidepressivo e para tratamento de distúrbios do sono em adultos, mas seu uso em crianças não é recomendado. A droga pode causar efeitos colaterais graves em organismos infantis, incluindo problemas cardíacos e depressão do sistema nervoso central.

A prisão preventiva foi decretada após análise das provas coletadas durante a investigação. A mulher permanece à disposição da Justiça enquanto o caso segue em andamento. As circunstâncias exatas que levaram à istração do medicamento no bebê ainda estão sendo apuradas.