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Brasil busca certificação internacional por quase zerar transmissão de HIV de mãe para filho

Ministro Padilha apresenta à OPAS dados que mostram taxa abaixo de 2%; país pode se tornar o maior do mundo a eliminar contágio vertical

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Foto do(a) author(a) Agência Brasil
  • Carol Neves

  • Agência Brasil

Publicado em 4 de junho de 2025 às 14:01

O ministro da saúde, Alexandre Padilha, participa da cerimônia de abertura do XV congresso da sociedade brasileira de DST
O ministro da saúde, Alexandre Padilha, participa da cerimônia de abertura do XV congresso da sociedade brasileira de DST Crédito: Walterson Rosa/MS

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, entregou nesta terça-feira (3) à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) um relatório que comprova a redução da transmissão vertical do HIV no Brasil. Os números de 2023 mostram que menos de 2% das crianças nascidas de mães soropositivas contraíram o vírus, com incidência inferior a 0,5 caso por mil nascidos vivos.

O documento foi apresentado durante o XV Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis, no Rio de Janeiro. Com esses resultados, o país pleiteia oficialmente a certificação internacional de eliminação da transmissão vertical – o que o colocaria ao lado de apenas 19 nações que alcançaram esse marco.

"O dossiê confirma que somos o maior país do mundo a atingir essa conquista", afirmou Padilha, atribuindo o êxito ao trabalho de profissionais de saúde e à "reconstrução do SUS" sob o governo atual. Cristian Morales, representante da OPAS no Brasil, destacou que milhares de mulheres agora podem engravidar sem medo de transmitir o HIV, mas alertou para a necessidade de manter investimentos.

O Ministério da Saúde apontou que a mortalidade por AIDS atingiu em 2023 o menor patamar desde 2013 (3,9 óbitos por 100 mil habitantes). A cobertura pré-natal superou 95%, incluindo testagem e tratamento para gestantes com HIV. Entre as estratégias de prevenção, destacam-se a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), com 184.619 usuários em 2025, e a priorização de testes rápidos combinados para HIV e sífilis durante o pré-natal.