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'Criou uma divisão', afirma médium José Medrado sobre polêmica com Divaldo Franco

Líder espírita chegou a ser apelidado de “médium de direita”

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 14 de maio de 2025 às 09:17

Divaldo e Bolsonaro em encontro
Divaldo e Bolsonaro se encontram Crédito: Reprodução

Apesar de ser uma referência no espiritismo, Divaldo Franco, que morreu aos 98 anos na terça-feira (13), não esteve imune às polêmicas e chegou a causar uma divisão no movimento por conta de algumas declarações políticas. O líder religioso chegou a ser considerado um “médium de direita” e demonstrou apoio público ao ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2019. 

"Algumas falas dele criaram uma divisão. Houve um desconforto e, consequentemente, divergência de pontos de vista. Mas isso, de forma alguma, vai tirar o legado dele, foram mais de 70 anos de trabalho", declarou o médium José Medrado. 

"Ele se posicionava de forma próxima ao conservadorismo em pautas comportamentais. Então uma parte do segmento não aceitou e houve manifestações públicas sobre o caso", relembra. Na época, diversos seguidores da religião criticaram as falas do líder religioso. 

Em sua visita ao estado da Bahia em 2022, inclusive, Bolsonaro se encontrou com o médium em Salvador. Para Fátima Costa Souza, líder espírita de Feira de Santana, Divaldo era um ser político e tinha direito de expressar suas opiniões.

“Como ser humano, Divaldo não é perfeito. Emitiu suas opiniões e tinha direito. Mas as pessoas foram perversas ao querer apagar as boas ações dele por causa disso”, avaliou.

Legado de Divaldo Franco

Nascido em 5 de maio de 1927, em Feira de Santana, no interior da Bahia, Divaldo foi responsável por mais de 20 mil conferências, realizadas em mais de 2.500 cidades e 71 países ao redor do mundo. Com mais de 260 obras publicadas e mais de 10 milhões de exemplares vendidos, ele deixou um legado literário espírita que abrange mais de 200 autores espirituais nos mais diversos temas e gêneros textuais.

Divaldo se tornou um dos maiores médiuns e oradores espíritas da atualidade e teve suas obras traduzidas para até 17 idiomas. Ele ainda fundou, ao lado de Nilson de Souza Pereira, o Centro Espírita Caminho da Redenção (1947) e a Mansão do Caminho (1952).

O velório de Divaldo será realizado no Ginásio da Mansão do Caminho, das 9h às 20h. O sepultamento ocorrerá na quinta-feira (15) às 10h, no Cemitério Bosque da Paz.